O Brasil ocupa o quarto lugar no ranking mundial, com mais de 14,5 milhões de pessoas diabéticas, ou seja, 8,7% da população. O mais alarmante é que 6,6 milhões não sabem que têm a doença‼
Confira os principais sinais e sintomas do diabetes descompensado:
- Sede excessiva;
- Rápida perda de peso;
- Fome exagerada;
- Cansaço sem motivos;
- Muita vontade de urinar;
- Visão embaçada;
- Falta de interesse e de concentração;
- Má cicatrização.
Esses sintomas são bem marcantes no diabetes tipo 1, porém no tipo 2 podem ser moderados ou até mesmo ausentes. Então vamos falar sobre os principais tipos de diabetes:
- Tipo 1
Acomete entre 5-10% do total de pessoas com a doença, mais comum em crianças e adolescentes. A maioria dos casos é de origem autoimune, em que os anticorpos destroem as células produtoras de insulina. Logo, pouca ou nenhuma insulina é liberada para o corpo e, sem ela, a glicose se acumula na corrente sanguínea. Em geral, tem início abrupto, com sintomas bem marcados (urina e bebe água em excesso, emagrece a despeito de comer em grande quantidade, sente fraqueza) e é necessário tratar com insulina logo após o diagnóstico.
- Tipo 2
É o mais comum, presente em cerca de 90% das pessoas com diabetes. Tem relação com alimentação inadequada (excesso de doces e gordura), com o sedentarismo e com fatores genéticos. O tratamento evita complicações (perda visual, doença renal e amputações) e melhora a qualidade de vida.
- Gestacional (DMG)
Durante a gravidez, a mulher passa por algumas alterações hormonais que reduzem a sensibilidade à ação da insulina, podendo levar ao DMG. O diagnóstico é feito logo no início da gestação ou no segundo trimestre, após a realização da curva glicêmica. O tratamento inclui dieta e em alguns casos, é preciso utilizar insulina para controlar a glicemia e evitar complicações na gravidez e para o bebê (hipoglicemia neonatal, icterícia, etc). O tratamento do DMG é feito com insulina. De forma geral, não usamos anti-diabéticos orais, salvo algumas exceções.
A boa notícia é que após o parto, o diabetes deixa de existir, mas isso confere à mulher um maior risco de desenvolver diabetes tipo 2 no futuro.
– Como anda sua glicose?
É muito importante ter o acompanhamento médico e estar com os exames em dia, principalmente se apresentar fatores de risco como histórico familiar, obesidade, sedentarismo, etc.
A educação sobre a doença é fundamental para um melhor tratamento. Os cuidados são para o resto da vida e incluem controle dos níveis de glicose, alimentação equilibrada e atividade física regular.
Cuide-se e conte comigo!
Saiba mais acessando:
diabetes.org.br– Dra. Stéphanie Cozzolino
Endocrinologista e Clínica Médica